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Mulher e mãe:Solteira
20 de janeiro de 2017

As pessoas vivem me dizendo que eu deveria "me dar" uma chance e conhecer novas pessoas. Outras dizem que o problema está em mim, e digo: está!!
Estou há 2 anos e 1/2 separada do meu ex, que não era o pai da minha baby (de 5 anos). Ele e ela tinham uma relação linda, pareciam de fato pai e filha. Ele prometeu nunca deixar de vê-la se nós terminássemos, mas não foi assim. Ele já tem outra família, seguiu a vida e a deixou pra trás chamando ele de pai e se sentindo abandonada, como se não bastasse ter sido abandonada pelo pai biológico. Não o culpo por seguir em frente, mas me dói muito ainda dele ter deixado minha filha pra trás, mesmo sabendo o quanto ela o amava. E ainda o ama. Ela já superou, mesmo ainda citando o nome dele, mas eu não. Me sinto uma mãe de merda que deixou aquele bosta ser pai dela e ainda escolheu outro que também a abandonou. Ele não tem obrigação de fazer papel de pai, não é isso. Mas foi uma promessa, eu guardo promessas e quero que as pessoas as cumpram, porque eu cumpro ou faço das tripas coração para cumprir. Mas emocionalmente, ficou um buraco nela e em mim com esse sumiço dos dois. O pai biológico por ter me deixado grávida e sozinha. Até hoje não é pai. E meu ex por não fazer questão de dar continuidade ao "amor" que ele parecia ter por ela.
Bem, minha história de Solteirice de Mãe, não começa assim, mas hoje não vou focar nela, vou focar no porquê de ainda estar solteira depois de 2 anos e 1/2 separada do último namorado que tive.                                                                                                                                                 
 Não confio mais em homens.  E isso já me tira muitas possibilidades de me "desbloquear" e conhecer alguém. Fora o fato de relacionamento nenhum andar pra frente sem a tal da confiança. Mesmo que não se confie totalmente, tem que haver alguma porcentagem de confiança, porque senão a gente fica abilolada cada vez que a ligação cai na caixa postal.  Hahahahaha Uma hora a gente cansa de ter que juntar os cacos após uma decepção.
Comecei a namorar muito cedo e já passei por MUITAS, MUITAS situações que me fizeram ir desacreditando progressivamente. Não foram poucas. O meu erro (eu assumo), é não ligar aquele famoso botãozinho do "dane-se" e pensar que se houver mentira ou traição, o problema é dele, ele é quem perde. Não acho maneiras de me comportar assim. Porque o certo é esse. Você dá o voto de confiança e relaxa. Se o cara for decente, não vai trair esse voto. E pronto! Mas nãããããão... A garota aqui fica com a pulga atrás da orelha toda vez que o celular dá desligado, ou se o cara tá online e demora a responder no WhatsApp, ou ainda se ele não atende a ligação. O que será que está fazendo??? Aff!! E isso é muito incômodo pra mim, por isso evito relacionamentos ainda. Quero conteúdo e, não, embalagem bonita.

2º Tenho uma filha de 5 anos. E isso quer dizer que não posso me envolver novamente com qualquer pessoa, sem pensar na relação que o cara vai ter com ela. Não posso colocar outro cara na nossa vida, que vá fazer o que esses dois caras fizeram: se envolver na história e depois picar a mula. Um adulto supera isso de alguma forma, mesmo que fiquem as marcas, mas uma criança não está preparada pra passar por essas separações. São dolorosas e confundem a cabeça da criança. E, como eu disse, já sou uma mãe de bosta o suficiente de ter escolhido dois que não estão mais na vida da minha filha por motivos egoístas deles. Então preciso pensar primeiro, segundo, terceiro nela, depois em mim.  Não posso mais sair e encontrar alguém pra "tentar" sem pensar no depois. Não dá mais pra pensar só no hoje.

3º Sou intensa. Não consigo ser meio barro, meio tijolo. Não vou mais perder meu tempo me dedicando a alguém que não faz o mesmo por mim. Não vou mais cuidar de alguém que não se preocupa comigo. Não vou mais ficar na deprê por ter esperado ele aparecer e depois perceber que ele não está nem aí. Pra que me decepcionar de novo e de novo e de novo?? De verdade? Eu quero mais. Quero alguém que esteja ao meu lado sempre. Que me abrace forte nos dias de minhas chatices. Que me ligue pra dizer que não está bem e precisava só conversar. Quero alguém que não tenha medo de compromisso e me inclua nos seus planos e sonhos.
Não espero que seja perfeito, mas se puder me mandar um bouquet de flores como antigamente, abrir a porta do carro pra mim, vou me sentir tão especial! Eu quero muito e tenho muito a oferecer. Sei quem eu sou e o quanto eu mereço. Não vou mais aceitar menos.

4º Não sou nada fácil. Sou sagitariana, ou seja, nada fácil. rsrsrsrrs. Tenho meus momentos "humana" e meus momentos "égua", afinal, sagitário é metade homem, metade cavalo. Hahahahahaha. Sou transparente, sincera e cruel com as palavras. Prefiro a verdade, a sinceridade e muitas vezes saem como grosseria. Não é todo mundo que aguenta. Nem eu me aguento,  muitas vezes. Sou uma apaixonada, em uma semana eu gamo, mas se me sentir desvalorizada, logo arrumo um jeito de esquecer e seguir em frente. Mas como paixões passageiras já não me enchem os olhos como na adolescência (e até bem depois), não quero ficar caindo nessa. Tenho personalidade muito forte, se disse que ia fazer, faça. Se não deu pra fazer, justifique e da próxima vez, tente com mais força.


èNão, eu não gosto de estar solteira. Gosto de companhia, gosto de compartilhar, gosto de relacionamentos. Nunca gostei de estar solteira pra curtir e beijar várias bocas sem compromisso. Mas prefiro estar encalhada a ficar chorando pelos cantos e curtir nostalgia quando ouço uma música e lembro do meu amor não correspondido. Chega!!
E tem outra coisa pra finalizar: Muita gente diz que não existe homem fiel e eu até to acreditando nisso (com aquele 1% de esperança), mas se não sabe ser fiel, que saiba fazer “direito” as idiotices e sacanagens! Se for burro e deixar rastro, não faça. Não enquanto estiver namorando comigo!!


Entendeu???



9 de janeiro de 2017

Os episódios de depressão começaram há 7 anos, após minha terceira crise de PTI (Púrpura Trombocitopênica Idiopática ou Imonológica). É uma doença auto-imune que se caracteriza pela falta de plaquetas necessárias para que o sangue coagule. O organismo mesmo produz anticorpos contra as plaquetas, como se elas fossem corpos estranhos e isso causa a diminuição delas. Assim, o corpo fica cheio de hematomas, mesmo que não haja batidas. Pode haver sangramentos cutâneos, mucosos ou  gastrointestinais. Não podia fazer unha pra não correr o risco de haver algum corte, porque o sangue não para de sair. E também não podia menstruar, porque poderia ter hemorragia, então emendava uma cartela de  anticoncepcional na outra. 
Muita gente que me conhece não sabe, mas luto contra a ansiedade e depressão. Faço terapia, vou ao psiquiatra (mesmo que esporadicamente), tomo medicações, etc.



O tratamento inicial da PTI, é feito com Corticóides, que deixam o corpo mega inchado, atinge o sistema nervoso, engorda, causavam taquicardias horríveis e eu vivia achando que ia morrer numa delas. Fiquei na UTI com 1.000 plaquetas já. Esse episódio me causou muitas sensações de morte, eu vivia irritada, estressada, tinha vontade de matar as pessoas, tal era o meu nervosismo, efeitos da medicação e do medo que a doença causa.
Enfim, perdi um namorado na época, de quem gostei muito, mas devido ao meu comportamento, acabei por estragar o relacionamento. Depois comecei a fazer terapia, melhorei e fui viver a vida. Após um tempo, comecei a namorar o pai da minha filha e meses depois engravidei. Por negligência minha. O namoro durou pouco, porque ele não estava nem aí pra mim e eu não via isso. Ou não queria ver. Nessa época eu tomava Sibutramina pra emagrecer e isso me deixava muito irritada, porque mexe com o sistema nervoso. Então, ele quase não atendia minhas ligações, não retornava, vivia só no videogame e só nos dávamos bem na cama. Por isso eu brigava muito com ele. Não chegamos nem a terminar, simplesmente um dia paramos de nos procurar e uma semana depois descobri que estava grávida. 
Mesmo sendo muito difícil passar uma gravidez estando solteira e sem a ajuda do pai, a vinda da minha filha me ajudou muito na depressão. Eu tinha uma tristeza por ter que passar por tudo sozinha, mas não era a depressão. Foquei na minha filha e fiquei durante três anos bem, estável. Nesse período, não me tratava com remédios, já não ia mais à terapia, só aproveitei a maternidade.
Só que comecei a ter palpitações. Muitas vezes durante a semana. Até ter todos os dias. Fui ao cardiologista, fiz exames e ele me disse que era emocional. Nada no coração. Daí em diante me enfiei nos remédios. Comecei com o Rivotril por conta própria, porque acalmava meu coração e minha ansiedade. Me sentia ansiosa em vários momentos do dia e até quando não me sentia ansiosa, o coração batia descompassado, junto com a falta de ar. Comecei a tomar Sotalol pra largar o Rivotril – que é pra quem tem arritmia – ele acalmava meu coração. Mas a ansiedade continuava. Enfim, fui tomando vários remédios pra tudo e a palpitação não me deixava.
Antes de minha filha fazer 2 anos, comecei a namorar. Era um namoro tempestuoso no início, porque o cara não queria controle, dizer no mínimo onde estava, não tinha hora pra aparecer e eu sou possessiva. Gosto de saber onde a pessoa está, com quem e que me avise sobre tudo. Se marcar, cumpra. Se disser que vai ligar, ligue. E isso causava brigas. Mas depois tudo começou a entrar nos eixos e juntos nos divertíamos muito. Saímos muitas vezes a três: ele, minha filha e eu. Algumas vezes também com o filho dele. Aquele rapaz passou a fazer parte dos meus dias. Achava que tinha encontrado o cara certo, meu futuro marido. Minha filha o amava. Ele a tratava como filha.
Mas a ex dele nunca desistiu. Corria atrás dele insistentemente, sem cansaço, sem critério, sem desistência. E ele me traiu com ela. Pela insistência dela, ele cedeu, mesmo me dizendo a todo momento que a odiava.
Dali, eu que estava tão bem, mesmo tenho algumas palpitações, desabei. Minha vida emocional parou. Parece que algo morreu dentro de mim. Toda a esperança de ter alguém que me respeitasse se desfez.
E aqui estou eu com a vida sentimental parada e a emocional desequilibrada. Toda a depressão voltou. Palpitações contínuas. TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA. Remédios por conta própria. Um câncer de colo de útero. Aí, pronto! Não sobrou nada de equilíbrio mental. Saí da igreja, voltei às bagunças, fui ao psiquiatra pra tomar remédios receitados por ele, fiz terapia, arrumei alguns “namoricos” que não passam de  poucos meses.
Minha vontade de fazer papel de mãe e pai? Não tenho. Finais de semana, vontade de ficar em casa deitada ou sair sozinha.  Ansiedade contínua. Doutor diz que não vai aumentar dose de remédio, que só vou melhorar com terapia. Terapias maçantes e vazias.
Meu ex? Arrumou logo uma namorada, engravidou a menina, noivou, casou e já a engravidou de novo. 
O pai da minha filha? Vai bem, obrigada. Tem um bom carro, uma namorada feliz com a vida, um videogame de última geração com jogos de R$300,00 pagando pensão porcamente.
Eu continuo aqui, dia após dia lutando contra meus medos, barreiras, ansiedade e depressão. Me sentindo sozinha, perdida, arrumando diversões, contando moedas... Mas eu e minha filha com saúde... É o que dizem que importa, né?
Então, tá.
:/

3 de janeiro de 2017
Eeeeeei!!! Qual a melhor forma de começar o ano e um novo Blog??

Bem, eu escolhi essa: Minha listinha de Metas pra 2017!!! Eba!!!!

Há 5 anos escrevia no outro Blog >>> Mulher e Mãe: Solteira e agora quero começar uma nova etapa!! Você pode acompanhar o novo e ainda ler os posts antigos que fala sobre a minha gravidez e maternidade solo. Acabei de postar pela última vez lá revendo minhas metas anteriores e falando sobre cada uma delas. Vê lá. Clica.

Aí já estão minhas metas pra 2017!!

Beijos!!


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Aos 34 anos, sagitariana com ascendente em capricórnio (discordo, mas fazer o quê?!), do Rio de Janeiro (com louca vontade de morar num lugar tranquilo), estudante de psicologia (mas cheia de problemas de cabeça. rsrrsrsrs), mãe e pai da pequena Bia, de 5 anos. E esse blog fala da nossa trajetória, dos meus sentimentos, minhas muitas lamentações, etc.
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